2008/01/28

Sexta, 1: “Winter, New & Young” (part I)

Winter, New & Young“Winter, New & Young” nasce da vontade de experimentar. De improvisar. De partir à descoberta do desconhecido e criar ambientes que consigam projectar o ouvinte para lá do mero exercício de ouvir música…

Projectos arrojados, ao vivo e a cores... Novos conceitos da música electrónica que se propagam no eco do público. Sons, ruídos, contrastes que exigem ser partilhados. Experiências, inspirações, criações que prometem horas de movimentos — tudo num espaço onde a música e a arte moderna andam de mãos dadas a fim de produzirem uma viagem sensorial por um mundo único e enigmático.

Em cada noite do ciclo “Winter, New & Young”, a Espontânea contará com a participação de três performers (individuais ou colectivos): para além do DJ da noite, um criador de música electrónica actuará ao vivo (live set) no salão do 2.º andar, acompanhado pelas composições vídeo de um VJ.

Na próxima sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, contaremos com:

Kushinadasan: Eyes Wide ShutLive set: Kushinadasan
Editou recentemente pela editora turca Zey Productions o EP “Eyes Wide Shut” e define-se como criador de paisagens sonoras e techno minimal melódico ou melominimal. Reside no centro do Alto Douro vinhateiro... beyond the mountains.


ReceyeclerVJ set: Receyecler
Receyecler é um colectivo multidisciplinar formado em Janeiro de 2007, vocacionado para a produção de imagem em contextos culturais e de entretenimento. O imaginário de Receyecler move-se entre a arquitectura e o cinema, percorrendo sem preconceitos outras áreas artísticas, estabelecendo patamares de comunicação com a música. Da experiência adquirida pelos seus membros, destaca-se a colaboração de Photaumatics, SuperNaïf e WhateverTM, com o projecto CosaNostra nas noites de Afonso Macedo, David Rodrigues, Hedonic2, Expander, Ann Shenton, Jake Fairley, Micro Audio Waves, Michael Mayer, Superpitcher, Roman Flügel, Phoebus, Matthew Dear, Vitalic, Jan Jelinek, Gui Borato, Sasha Funke, 2ManyDjs, Gabriel Ananda, Wighnomy Brothers, Oxia, Plagia, Mista Jules, Captain Comatose, Ada, Basteroid, Popnoname, Octopussy Crew, Strobocop, Jennifer Cardini, entre outros.

Afonso Macedo: put some...DJ set: Afonso Macedo
Mentor da nova produtora [put some...], reparte a sua actividade entre deejing, rádio e produção de eventos. Enquanto DJ, a partir de um híbrido de breaks, house, electro e techno criador de enérgicas actuações, busca um todo dinâmico e coerente. Responsável, com David Rodrigues (Hedonic2), pela programação do ciclo “Senses” no Teatro Académico Gil Vicente.

2008/01/21

Sábado, 26: Mr. Dorian

Sábado, dia 26, Mr. Dorian traz a sua “Vintage Distortion Tour” a Vila Real, passando pela Espontânea.

cartaz
(Entrada livre para os sócios da Espontânea.)

2008/01/20

Sexta, 25: Charlie Mancini (música para filmes mudos)

Na próxima sexta-feira, 25 de Janeiro, pelas 22h30, Charlie Mancini, alter-ego de Pedro Pereira (Projecto Fuga), improvisa ao vivo uma banda sonora para dois tesouros do cinema mudo: Rose Hobart (1936, 19 min.), curta-metragem surrealista de Joseph Cornell e Sherlock Jr. (1924, 44 min.), comédia do lendário Buster Keaton.

Charlie Mancini apresente Tesouros do Cinema Mudo
Apareçam!

2008/01/13

Sábado, 19: concerto dos d3ö

No próximo sábado, dia 19, pelas 22h30, concerto na Espontânea dos d3ö, banda de Toni Fortuna (ex-Tédio Boys, mítico projecto de onde surgiriam não apenas os d3ö, mas ainda Wraygunn e The Legendary Tiger Man, Bunnyranch, The Parkinsons e Blood Safari).

cartaz dos d3ö
Apareçam!


IMPORTANTE: No dia anterior (sexta, dia 18), será projectado o documentário Filhos do Tédio, a biografia possível dos Tédio Boys.

Sexta, 18: Filhos do Tédio (documentário)

Na próxima sexta-feira, dia 18 de Janeiro, pelas 22h30, será projectado na Espontânea o documentário Filhos do Tédio (de Rodrigo Fernandes e Rita Alcaire), a biografia possível da banda mais mítica de Coimbra, os Tédio Boys.

cartaz de 'Filhos do Tédio'
Apareçam!
(Entrada livre para os sócios da Espontânea — limitada ao espaço disponível.)


Duração: 48 min.
Informação adicional: Entrevista com Rita Alcaire.

Sinopse: Atitude é um pequeno pormenor que faz a grande diferença.
A hora de falar de um outro lado de Coimbra chegou. Esta é a história de um dos produtos de exportação mais famosos da cidade — os Tédio Boys. Os primeiros do género com visibilidade e, mais do que qualquer outra etiqueta, uma determinada atitude. Mostraram haver uma forma de estar na vida que é partilhada por um grupo de indivíduos: a noite, os exageros, o divertimento, a criatividade e a música. A paisagem visual da cidade ficou alterada desde a sua aparição até hoje. Mais do que isso, os Tédio Boys foram os primeiros jovens a exigir o seu próprio lugar numa cidade ensimesmada e num mundo social dominado por estudantes universitários e por adultos. Por essas razões, foram sujeitos a certas reacções (positivas e negativas) que vale a pena analisar. A hora de reflexão sobre o fenómeno mais curioso da década passada em Coimbra nunca poderá chegar a um juízo definitivo que saiba catalogar com precisão o trabalho e a influência da banda. Este documentário dá conta da realidade nesse período de transição focando-se nos seus momentos chave.



Sobre os Autores:
Rodrigo Fernandes nasceu em Coimbra em 1979. Vive e trabalha em Londres na área de pós-produção na Picture Production Company. Foi também nesta cidade que estudou Film and Broadcast Production na London Metropolitan University e fez uma pós-graduação em Visual and Special Effects na National Film and Television School. Trabalhou como artista digital nos filmes: Oxford Circus (2006), de Esteban Giton, Madworld (2006) de Leevi Lemmetty e For the Love of God (2007), de Joe Tucker.
Filhos do Tédio é o seu primeiro trabalho como realizador.
Rita Alcaire nasceu em Coimbra em 1979. Tem formação em Antropologia pela Universidade de Coimbra e é nessa área que trabalha. Está neste momento a realizar um Mestrado em Psiquiatria Cultural pela mesma Universidade. Filhos do Tédio é o seu primeiro projecto na área dos audiovisuais.

Jornal de Notícias, 22/04/2007:
Os Tédio Boys, banda originária de Coimbra, tem uma história singular no meio musical português. Enquanto em Portugal passavam ao lado do sucesso, iam fazendo digressões pelos Estados Unidos. [...] Irreverentes e frenéticos, começaram a tocar numa rua de Coimbra, até a Polícia acabar com a música. Anos depois, teriam a honra de subir ao palco principal da Queima das Fitas, mas o espectáculo foi marcado por uma proeza nunca vista: os músicos actuaram nus. Mas a grande aventura destes "boys", que foram buscar o título de Tédio «ao tédio que se vivia em Coimbra», como diz o cantor Toni Fortuna no filme, aconteceu nos EUA. Hoje, Toni canta nos d3ö; o baterista Kaló está nos Bunnyranch e os guitarristas Vitinho e Paulo Furtado conhecem o êxito com outros projectos. Vitinho sacudiu a cena rock londrina com The Parkinsons e Paulo Furtado, com os Wraygunn e o seu projecto a solo The Lengendary Tiger Man, é um dos artistas em foco em Portugal. Só falta o baixista André Ribeiro voltar à música.


IMPORTANTE: E no dia seguinte (sábado, dia 19), concerto dos d3ö, um dos “herdeiros” dos Tédio Boys.

2008/01/08

Concurso d3ö | Espontânea | Universidade.fm

A Associação Espontânea e a Universidade.fm estão a organizar um concurso no âmbito do concerto dos d3ö a realizar na Espontânea no próximo dia 19 de Janeiro.

Os 5 vencedores receberão um pack constituído por:
  • CD dos d3ö;
  • entrada para o concerto;
  • cartão de sócio da Espontânea.

Mais informações podem ser obtidas através do e-mail geral@universidade.fm, ou ouvindo a emissão da Universidade.fm (online ou em 104.3MHz).

2008/01/04

Exposição: ROUGE EST LA COULEUR DU SANG, de Raquel Costa

São 13 trabalhos em técnica mista (fotografia, desenho, pintura, colagem, modelação) onde a artista procura «uma espécie de poética do corpo que traduza, ainda que implicitamente, considerações sobre o amor, o medo, e a morte.»

A exposição mantém-se até ao dia 2 de Fevereiro até ao dia 9 de Fevereiro, podendo ser visitada no horário habitual de abertura das instalações da Espontânea (sextas e sábados, a partir das 22h).

cartaz da exposição 'ROUGE EST LA COULEUR DU SANG', de Raquel Costa

«Assumindo as funções corporais enquanto uma espécie de linguagem simbólica, cada trabalho ilustra parcelarmente um processo de aquisição da consciência do corpo: de que é feito? para que serve? será que eu sou o meu corpo? Explorando simbolicamente essas mesmas funções corporais enquanto veículo de percepção das suas limitações e possibilidades, cada ilustração exibe ainda a marca autobiográfica de uma identidade: é a artista que investiga o seu próprio corpo, deixando sempre presentes vestígios da forte carga poética e literária que sustenta todo o processo criativo. No fundo, procura-se uma espécie de poética do corpo que traduza, ainda que implicitamente, considerações sobre o amor, o medo, e a morte. São resgatados os símbolos usuais — o coração, a cabeça, as vísceras — e depois exploradas as metáforas habituais com uma intenção de desconcerto: se o próprio corpo falha e adoece e dói, para que lhe serve ainda a invenção do amor?

É evocada a frase de Louise Bourgeois: rouge est la couleur du sang. Esse é o símbolo primordial, do qual tudo emerge; a redundância — constatação do óbvio — da expressão designa ela própria uma manifestação da consciência da forte carga simbólica da cor. Vermelho é a cor do sangue, e o sangue carrega em si todas as possibilidades da vida, todas as possibilidades do corpo: a fecundidade, o amor, a fragilidade, a ferida, a dor, a morte.

Este processo ilustrativo tem início com um poema de Margaret Atwood, The woman who could not live with her faulty heart:

I do not mean the symbol
of love, a candy shape
to decorate cakes with,
the heart that is supposed
to belong or break;

I mean this lump of muscle
that contracts like a flayed biceps,
purple-blue, with its skin of suet,
its skin of gristle, this isolate,
this caved hermit, unshelled
turtle, this one lungful of blood,
no happy plateful.

All hearts float in their own
deep oceans of no light,
wetblack and glimmering,
their four mouths gulping like fish.
Hearts are said to pound:
this is to be expected, the heart's
regular struggle against being drowned.

But most hearts say, I want, I want,
I want, I want. My heart
is more duplicitious,
though no twin as I once thought.
It says, I want, I don't want, I
want, and then a pause.
It forces me to listen,

and at night it is the infra-red
third eye that remains open
while the other two are sleeping
but refuses to say what it has seen.

It is a constant pestering
in my ears, a caught moth, limping drum,
a child's fist beating
itself against the bedsprings:
I want, I don't want.
How can one live with such a heart?

Long ago I gave up singing
to it, it will never be satisfied or lulled.
One night I will say to it:
Heart, be still,
and it will.

2008/01/01

Perdidos & Achados

Nos últimos fins-de-semana de Dezembro e na festa do Revelhão foram esquecidos na Espontânea alguns objectos pessoais (luvas, camisolas, ...), que serão entregues a quem provar pertencerem-lhe.