2008/10/20

Sexta-feira, 31 Out.: Festa de Halloween

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Este ano, a Festa de Halloween da Espontânea abandona a inspiração anglo-saxónica e vai beber à tradição do Día de los Muertos, uma festividade celebrada principalmente no México e por pessoas de ascendência mexicana. A festividade centra-se na reunião de familiares e amigos para a invocação dos entes queridos já falecidos. A celebração ocorre a 1 e 2 de Novembro, estando relacionada com as festividades católicas do Dia de Todos os Santos e do Dia dos Fiéis Defuntos. Entre as tradições deste Dia dos Mortos inclui-se a construção de altares privados em honra dos falecidos, os malmequeres, as caveiras de açúcar, as comidas e bebidas preferidas daqueles que já partiram (tamales, tequila, mescal, pulque ou atole), e a visita às suas campas com estas oferendas.

As celebrações do Dia dos Mortos está historicamente comprovada em diversos povos indígenas do México, tais como Olmecas, Zapotecas, Mixtecas, Astecas, Maias, etc. Rituais de celebração da morte dos antepassados foram cumpridos por estas civilizações talvez por 2500-3000 anos. Na era anterior à chegada dos Espanhóis, era comum guardar caveiras como troféus, expondo-as durante os rituais como símbolo de morte e renascimento.

O festival que se tornou o moderno Dia dos Mortos calhava no nono mês do calendário asteca, por volta dos princípios de Agosto, sendo celebrado durante um mês inteiro. As festividades eram dedicadas à deusa Mictecacihuatl, conhecida como a «Senhora dos Mortos», correspondente à moderna Catrina. As celebrações podem assumir tons humorísticos, com os participantes a recordarem acontecimentos engraçados e peripécias acerca dos falecidos. Nalguns locais, os celebrantes adornam as suas vestes com conchas, de maneira a que ao dançarem os mortos acordem devido ao barulho. Alguns vestem-se como os defuntos. Os que têm talento para a escrita criam por vezes pequenos poemas, chamados calaveras (“caveiras”), espécie de epitáfios satíricos para os amigos. Os jornais dedicam calaveras às figuras públicas, com cartoons de esqueletos ao estilo de José Guadalupe Posada, um ilustrador mexicano.

Vivos ou mortos, Apareçam!

Sábado, 1 Nov.: performance TUTRA / WhatTheHell

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Sábado, 1 de Novembro, o TUTRA e as WhatTheHell Productions trazem-nos a performance To Die For — Part 1

Apareçam!

Sábado, 1 Nov.: After-party TUTRA + DJ Rockweiler

E depois da performance do TUTRA, a noite segue no 2.º andar com uma After-party com selecção musical de Tree Eléctrico.
After-party TUTRA
Cá em baixo, o ambiente sonoro do bar ficará a cargo do DJ Rockweiler.
DJ Rockweiler

2008/10/14

Azevedo Silva na Espontânea: fotos

foto de Mariana Simões foto de Mariana Simões
foto de Mariana Simões foto de Mariana Simões

Fotografias de Mariana Simões

2008/10/13

E tu, já falas “espontanês”?

'Falas Espontanês?' em 16 línguasNão? Então vem corrigir essa falha: sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados, a partir das 22 horas.

2008/10/07

A Jigsaw na Espontânea: fotos

João Rui
Jorri
Susana Ribeiro
Fotografias de Sofia Silva

2008/10/06

Sábado, 11: Azevedo Silva

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Sábado, 11 de Outubro, Azevedo Silva regressa à Espontânea para o concerto de apresentação do seu segundo trabalho, "Autista".

Para quem já conhece, eis a oportunidade de reencontrar o cantor que nos trouxe "Tartaruga", agora num registo mais maduro, perdida que foi a inocência.
Para quem não conhece, já está na hora de hora de colmatar essa lacuna, não?

Seja qual for o caso, Apareçam!
O concerto está marcado para começar às 22h30 (fuso horário da Espontânea).


MySpace: www.myspace.com/projectoparalelo

Era uma vez — e é assim que começam todas as boas histórias. “Autista”, segundo disco de Azevedo Silva, é um exercício de tristeza, isolamento Azevedo Silva na Espontâneae quase solidão. É a ironia da percepção de quem vive num mundo próprio rodeado de gente, porque afinal somos todos um pouco assim: autistas. Neste universo — paralelo, pois claro! — a realidade é um acto demasiado consciente. O mundo é ensaiado numa guitarra acústica e outra amplificada, onde as faixas versam sobre personagens de amor e ódio.
É fácil assegurar que “Autista” se segue a “Tartaruga”, o primeiro, não pela vulgar maturidade, antes pela — e é diferente — perda de ingenuidade. Se “Tartaruga” andou à deriva por este mundo fora, “Autista” faz-nos parecer que conhece o caminho: é mais intenso, mais pesado e mais envolvente. Adulto, diria. Este cancioneiro não será, por isso, amor à primeira vista, nem amor que se sabe para a vida — ou a morte — inteira. É possível consolidar a premissa após repetidas audições, de olhos fechados, sem interlúdio.
Canta-se com a alma de outros tempos, a de sempre. A pena faz parte do seu timbre, do tom de quem é um contador de histórias, de barba feita, mas sem rugas, sentado numa esquina qualquer. Os transeuntes jamais terão a percepção exacta daquilo que é ou daquilo que canta — um pobre diabo? A atitude é claramente dicotómica, Azevedo Silva 'chiaroscuro'entre a auto-exclusão por opção em “sabe a pouco o que a vida nos reservou”; e a exclusão forçada que resulta num lamento desolado e descrente: “alguém que pare o mundo que eu quero sair”. Talvez em “Autista”, tenha criado um mundo só seu, onde é mais difícil entrar. Há que saltar o muro.
Azevedo Silva regressa. Azevedo Silva veio para ficar, percebe-se. Há que ter em conta as edições anuais que nos tem oferecido. As influências continuam em Zeca Afonso, sem preconceitos, com humildade e, sobretudo, atitude. “Autista” é despido e despojado. Os arranjos são, a par da beleza, subliminares. A simplicidade nada fica a dever à intensidade das canções que se fazem ouvir. Aqui a guitarra continua a ser o melhor instrumento para dar forma às vozes que dentro de si, sem rasto, querem sair. E saem mesmo.

Amazing Zorba @ Second Floor

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E depois do concerto de Azevedo Silva... "Second Floor" ao rubro com o DJ Amazing Zorba, portas abertas do segundo andar para dançar o resto da noite!!!

2008/10/05

Sexta, 10: Pico | Sábado, 11: Tree Eléctrico
(DJ Sets)